Universalização do saneamento básico


Terça-feira, 31 de julho de 2012

Imóveis de famílias que ganham até três salários-mínimos recebem custeio do governo do estado de São Paulo para a instalação da rede de esgoto, por meio do programa Se Liga na Rede, que deve criar 192 mil conexões, beneficiando aproximadamente 800 mil pessoas.

Em oito anos, serão investidos R$ 349,5 milhões, sendo 80% dos recursos provenientes do governo do estado e os outros 20% da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
"É um projeto para famílias que se mantêm com até três salários-mínimos. Então, até R$ 1.866, o governo vai pagar a ligação da rede de esgoto. Isso porque estávamos verificando que, aqui na Região Metropolitana de São Paulo, e também nos municípios mais pobres, são investidos bilhões em rede de esgoto, estações elevatórias, emissários, estações de tratamento e a pessoa não faz a ligação porque custa R$ 1.800", explicou o governador, Geraldo Alckmin.

A iniciativa vai incentivar famílias a ligarem seus imóveis à rede de esgoto, pois quando não existe essa conexão domiciliar, o esgoto é lançado in natura na água.

Segundo o secretário de Saneamento e Recursos Hídricos, Edson Giriboni, "quando não existe a ligação domiciliar do esgoto, todos os efluentes acabam sendo lançados diretamente nos corpos d’água. Para que os investimentos do Estado tenham eficiência, os moradores precisam se ligar na rede de coleta".

A estimativa é que sejam realizadas 76 mil ligações, na Região Metropolitana de São Paulo, 30 mil na Baixada Santista, 5 mil na Região de Campinas, e outras 79 mil em municípios do interior paulista.

O programa funciona a partir da assinatura do termo de cooperação entre a Sabesp e as prefeituras, para seleção dos espaços a serem beneficiados. Depois de formalizado o acordo, o prazo das obras varia de 8 a 12 dias.
Até 2018, a estimativa da Sabesp é universalizar os serviços de saneamento em sua área de atuação. Hoje, isso já foi feito em 143 dos 364 municípios atendidos. Para atingir a meta, e oferecer 100% de abastecimento, 100% de coleta e 100% de tratamento de esgoto, a empresa deve investir R$ 16,3 bilhões.

Fonte:Governo do Estado de São Paulo

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